Venda de imóveis novos sobe 9,8% e lançamentos recuam 13,8% no 1º semestre, diz Abrainc-Fipe

Venda de imóveis novos sobe 9,8% e lançamentos recuam 13,8% no 1º semestre, diz Abrainc-Fipe
Venda de imóveis novos sobe 9,8% e lançamentos recuam 13,8% no 1º semestre, diz Abrainc-Fipe

Ana Luiza Tieghi, Valor Econômico – A venda de imóveis novos no país cresceu 9,8% no primeiro semestre deste ano, na comparação com o mesmo período do ano anterior. Foram comercializadas 68.965 unidades, segundo o indicador Abrainc-Fipe, com dados de 20 empresas ligadas à Associação Brasileira das Incorporadoras Imobiliárias, divulgado nesta terça-feira (26).

A alta foi maior em valor de venda, de 12,2%, somando R$ 19,3 bilhões.

O aumento na venda de imóveis atingiu tanto o segmento econômico quanto o de médio e alto padrão, mas o último registrou um incremento mais elevado, de 22,8% em volume de unidades vendidas. Foram 20.033 unidades de médio e alto padrão comercializadas de janeiro a junho.

O segmento econômico, dos imóveis do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) teve alta de 4,2% no volume vendido, para 47.061 unidades.

O valor comercializado cresceu 9,8% no médio e alto padrão (R$ 8,8 bilhões) e 13,1% no segmento econômico (R$ 10 bilhões).

Enquanto as vendas cresceram no país, os lançamentos recuaram no primeiro semestre. No total, caíram 13,8% em volume, para 49.505 unidades, e 1,7% no valor das unidades, para R$ 15 bilhões.

A queda se concentrou no médio e alto padrão, com recuo de 59,4% no volume lançado (9.317 unidades) e de 34,8% no valor das novas unidades colocadas do mercado (R$ 6,1 bilhões). O segmento é afetado pela taxa do financiamento imobiliário, que segue alta e afeta a confiança dos incorporadores em lançar novos produtos.

O MCMV teve alta de 17,2% no volume lançado, para 39.544 unidades, e de 64,3% no valor dos lançamentos, que somaram R$ 8,7 bilhões.

Em julho, após o período analisado pelo indicador, foram aprovadas medidas que elevaram o preço máximo das unidades do programa habitacional e melhoraram o poder de compra dos consumidores. “Esperamos para os próximos meses um grande crescimento no mercado de habitação popular”, afirmou Luiz França, presidente da Abrainc.

Utilizamos cookies essenciais e tecnologias semelhantes de acordo com a nossa Política de Privacidade e, ao continuar navegando, você concorda com estas condições.