São Paulo tem 25% dos apartamentos lançados no Brasil

No ano passado, foram lançadas 73,2 mil unidades residenciais na cidade, dos 293 mil apartamentos que chegaram ao mercado brasileiro
Entenda o impacto do mercado imobiliário de São Paulo, responsável por 25% dos lançamentos de apartamentos no Brasil, e as projeções para os próximos anos.
Neste ano, o Secovi prevê crescimento de até 10% para os imóveis econômicos e de até 5% para o médio e alto padrão em São Paulo.  Foto: Daniel Teixeira/Estadão.


Matéria publicada originalmente por O Estado de S. Paulo – Para cada quatro novos apartamentos lançados no Brasil, um está localizado em São Paulo. No ano passado, a cidade viu 73,2 mil unidades residenciais serem lançadas, representando 25% dos 293 mil novos apartamentos em todo o país, de acordo com o Anuário do Secovi-SP.

Em termos de valor, São Paulo foi responsável por R$ 44 bilhões dos R$ 173 bilhões totais de lançamentos no Brasil. No campo das vendas, a cidade também manteve uma proporção semelhante, com 76,1 mil unidades vendidas, em comparação com 322,9 mil em todo o território nacional. O valor geral de vendas (VGV) em São Paulo atingiu R$ 43,9 bilhões, enquanto o Brasil totalizou R$ 181,5 bilhões.

O mercado imobiliário paulistano está em um novo patamar com um pico de entregas previsto para este ano, resultado dos lançamentos de 82 mil apartamentos há três anos. “A régua de 2021 é fora da curva,” explica Cyro Naufel, diretor institucional da Lopes. “Com os juros muito baixos, o mercado dobrou de tamanho,” acrescenta.

Nos anos seguintes, a quantidade de lançamentos permaneceu alta. “2021, 2022 e 2023 são os três anos com os maiores números de lançamentos,” diz Naufel. A média anual de lançamentos foi de 77 mil unidades. Naufel projeta que novos recordes serão estabelecidos em 2025 e 2026 com as entregas dos imóveis lançados três anos antes.

Este ano, o Secovi-SP prevê um crescimento de até 10% para imóveis econômicos e de até 5% para os de médio e alto padrão. O contínuo aumento no número de lançamentos continuará a pressionar a disponibilidade de mão de obra, tanto para finalizar os empreendimentos atuais quanto para iniciar novos projetos futuros.

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